Não é: eu te amo.
Ninguém te ama.
Ou se adaptam ou se fascinam por você.
O fascinio é mais expressivo.
Ele que ativa o lubrificante do olhar que brilha.
Amor é palavra que preenche a lacuna vazia do teu roteiro.
É o programado do sentimento padrão que você nem raciocina antes de vomitar: eu te amo.
Aproveitando o silêncio oral é possível digerir mentalmente o que realmente é sentido pelo outro.
Não é amor.
O que é amor?
Ele dura, pula, é para sempre?
Alguém viveu o para sempre até o fim?
O para sempre não tem fim, e pelo que sei não somos tão imortais.
O agora é fascínio que equivale ao amor, só que a curto e médio prazo.
Ninguém é fascinante o tempo todo.
Ninguém te ama.
sábado, 9 de maio de 2009
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