Os toques das teclas marfins. Sem fim, é o piano.
Entrou a sanfona. Sinfonia com palmas e o estralar dos dedos.
Flui.
Blue rose.
Assisti você, querida tela retangular!
Você me jurou amor enquanto eu nada falei prá você.
Este lado daí não me ouviu e nuca ouve. EU GRITO!
"Raro é uma rosa azul, um mico leão, um urso panda ou a aurora bureal."
Raro é uma nota de cem reais com aqules dois zeros. Azul.
Raro é o azul do céu que está ficando cinza, laranja, amêndoa.
Já nem sei.
Faz tempo que eu não miro o céu.
Pelo seu amor eu comprei aquele adaptador só prá descodificar o seu código.
Uma aliança. uma declaração.
Emita-me luz.
Me leve.
quinta-feira, 27 de dezembro de 2007
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
NOITE FELIZ
Sexo ao som de Tchaikovsky, lua amarela numa perfeita circunferência (sem o logo da pepsi).
Todos dançavam valsa na sala, mas o que tocava era Tchaikovsky.
Vestidos para as damas, smoking para os cavalheiros.
Eu não fumo. Obrigada.
Talheres de prata e uma divina ave morta na longa mesa.
Não era natal. Não era a Fênix.
O suor dançava valsa Tchaikovskyana na mais bela sintonia.
Mas não era valsa.
Ele me colocava no colo e dizia palavras bonitas. Me fazia carinho e concedia oportunidades de pedidos. Fumava charuto.
Um dia (de noite) ele voltava, todo feliz trajado com um belo tecido vermelho e lá deixava meus presentes. O encontro era debaixo do ipê-amarelo.
Não era outono. Não era petista.
Sem estação, sem data marcada, sem impossibilidades metereológicas, lá estava ele.
Usava óculos. Sabia dos atalhos.
Ele me amou, por muito tempo.
Não era Deus.
Me apertava, acalentava e ia embora. Dava arrepios.
Não era a alma.
Todos dançavam valsa na sala, mas o que tocava era Tchaikovsky.
Vestidos para as damas, smoking para os cavalheiros.
Eu não fumo. Obrigada.
Talheres de prata e uma divina ave morta na longa mesa.
Não era natal. Não era a Fênix.
O suor dançava valsa Tchaikovskyana na mais bela sintonia.
Mas não era valsa.
Ele me colocava no colo e dizia palavras bonitas. Me fazia carinho e concedia oportunidades de pedidos. Fumava charuto.
Um dia (de noite) ele voltava, todo feliz trajado com um belo tecido vermelho e lá deixava meus presentes. O encontro era debaixo do ipê-amarelo.
Não era outono. Não era petista.
Sem estação, sem data marcada, sem impossibilidades metereológicas, lá estava ele.
Usava óculos. Sabia dos atalhos.
Ele me amou, por muito tempo.
Não era Deus.
Me apertava, acalentava e ia embora. Dava arrepios.
Não era a alma.
domingo, 9 de dezembro de 2007
CALOR!
Quente, quente, quente! Seguiremos!
Assim como a água fervente da salsicha,
assim como o sol do meio-dia queimando as entranhas,
sem filtro solar.
Daremos calor humano para todos!
Exportar, exportar! É a nova ordem nacional.
É o calor da ordem mundial.
Nosso calor humano se dissolve em suor que escorre nas costas da morena…aquela morena! Que faz suar as coxas. Brasileirinha.
Esse calor tão humano vindo das praias, vindo dos morros.
Que vista!
O calor inexplicável em Brasília! Política divertida e pervertida que faz suar.
Aquela suadeira matinal de cada trabalhador urbano no ônibus, que mais parece um navio negreiro…e o cobrador grita: - VAMOS, CABE MAIS UM!
É o coração de mãe, sempre quente..sempre. E sempre cabe mais um.
Crente no amor de Jesus! Aleluía. A igreja está cheia.
Êta calor danado! Quem sabe apagando a luz o calor diminui.
Mas aumenta, pois a luz divina ofusca e esquenta os corações.
A luz dos céus, sem camada de ozônio.
- Oi Apocalispse! Você já chegou?!
Entre logo! Tome um picolé de limão!
Assim como a água fervente da salsicha,
assim como o sol do meio-dia queimando as entranhas,
sem filtro solar.
Daremos calor humano para todos!
Exportar, exportar! É a nova ordem nacional.
É o calor da ordem mundial.
Nosso calor humano se dissolve em suor que escorre nas costas da morena…aquela morena! Que faz suar as coxas. Brasileirinha.
Esse calor tão humano vindo das praias, vindo dos morros.
Que vista!
O calor inexplicável em Brasília! Política divertida e pervertida que faz suar.
Aquela suadeira matinal de cada trabalhador urbano no ônibus, que mais parece um navio negreiro…e o cobrador grita: - VAMOS, CABE MAIS UM!
É o coração de mãe, sempre quente..sempre. E sempre cabe mais um.
Crente no amor de Jesus! Aleluía. A igreja está cheia.
Êta calor danado! Quem sabe apagando a luz o calor diminui.
Mas aumenta, pois a luz divina ofusca e esquenta os corações.
A luz dos céus, sem camada de ozônio.
- Oi Apocalispse! Você já chegou?!
Entre logo! Tome um picolé de limão!
terça-feira, 4 de dezembro de 2007
FÉ NA ORDEM
A questão chega ali pertinho sobre a existência do ser superior, que pune, que gritou com o povo e mandou tábuas em pedra para que toda uma nação fosse obediente de acordo com as leis devidas.
E os mandamentos, quais são mesmo?
Onde estão as tábuas?
Dentro de nossos lares, de forma retagular e com diversas polegadas.
O fundamental é de que a atual geração está descrente das reuniões religiosas, há algo além. Mas também há uma névoa terrestre: nossa cegueira pré-determinada. O instrumento retângular aliado ao "Jesus", é o que nos mantém ordenhados. Cordeiros.
E os mandamentos, quais são mesmo?
Onde estão as tábuas?
Dentro de nossos lares, de forma retagular e com diversas polegadas.
O fundamental é de que a atual geração está descrente das reuniões religiosas, há algo além. Mas também há uma névoa terrestre: nossa cegueira pré-determinada. O instrumento retângular aliado ao "Jesus", é o que nos mantém ordenhados. Cordeiros.
http://http://www.youtube.com/watch?v=d8O0Zk5N-e8
Max Gonzaga
Música: Classe Média
Clipe sob encomenda da revista Carta Capital
Música: Classe Média
Clipe sob encomenda da revista Carta Capital
sábado, 1 de dezembro de 2007
Surpresas que só a Microsoft dá prá você!
Entre tantos cabos, brindes, crachás e outras coisas de uma produção de evento, é normal pensar "que chatisse...mais um evento".
Dessa vez não...eis que um serzinho muito simpático que ficou o evento todo na sala de produção aguardando a coisa toda terminar para então desmontar os equipamentos, ali tive uma baita surpresa!
Nestes cantos muita gente pensa que só tem o povinho porre pseudo-modernístico das agências de propaganda e também os meninos prá carregar coisa prá cima e prá baixo que estão ali fazendo aquilo e só conversam sobre sacanagem e futebol.
Sim, na maioria das vezes é bem assim.
Tá vendo essa imagem aí em cima?! É do artista plástico Cipriano Souza! Menino arretado lá de Pernambuco que lembra muito o Otto...e foi nessa brincadeira que nos descobrimos. No evento porre.
Ele na produção da empresa de imagem e som e eu da agência de propaganda.
Esse meninão conhece tantos sons que me surpreendeu!!! Contei dos meus experimentos de pesquisas humanas...Ele tem cada quadro!! Prá lá de bom! Ganhei um presentão em conhecê-lo!
Alegria Alegria! Aí então começou a tagarelagem!!
Salve Cipriano!!!
É, tem coisas que só a Microsoft podia ter feito!
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