Sexo ao som de Tchaikovsky, lua amarela numa perfeita circunferência (sem o logo da pepsi).
Todos dançavam valsa na sala, mas o que tocava era Tchaikovsky.
Vestidos para as damas, smoking para os cavalheiros.
Eu não fumo. Obrigada.
Talheres de prata e uma divina ave morta na longa mesa.
Não era natal. Não era a Fênix.
O suor dançava valsa Tchaikovskyana na mais bela sintonia.
Mas não era valsa.
Ele me colocava no colo e dizia palavras bonitas. Me fazia carinho e concedia oportunidades de pedidos. Fumava charuto.
Um dia (de noite) ele voltava, todo feliz trajado com um belo tecido vermelho e lá deixava meus presentes. O encontro era debaixo do ipê-amarelo.
Não era outono. Não era petista.
Sem estação, sem data marcada, sem impossibilidades metereológicas, lá estava ele.
Usava óculos. Sabia dos atalhos.
Ele me amou, por muito tempo.
Não era Deus.
Me apertava, acalentava e ia embora. Dava arrepios.
Não era a alma.
terça-feira, 25 de dezembro de 2007
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