segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

IMPRESSO FECHADO

Estou buscando agressividade nas palavras como o sinal de um trovão.
Observo em todas as estações o comportamento da mesma natureza, mas nunca aprendo o vital, apenas digo que já sei.

Não há sinfonia que explique de forma mais clara, didática e objetiva tais manifestações mutantes e pontuais.

Abro mais uma lata de refrigerante e observo a chuva cair.
O que existe dentro daquela lata? É como furar o encanamento da parede.
É como furar a veia para coletar sangue no laboratório.
Vitamina B12 em baixa.

Fiz um poço no quintal e encontrei água.
Fizeram um buraco no mar para encontrar óleo preto.
Uma coceira padrão.

No centro da terra, a hipófise aponta o calor.
Nessas camadas todas ainda bate um coração, um para todos. E já é suficiente.

As vezes machucam o coração. Mas como a vingança é a nossa herança genética, exitem manifestações de ciúme, ameaças e até ataque de tremedeira, digno do feminino.

O grande segredo é não deixar.

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