quarta-feira, 24 de março de 2010

SOULBLIÊR

Chovia.
Não encontrei o retorno e precisei estacionar.
Era leve, fácil.

Sombriamente entrei naquele lugar.
Uma vitrola talvez, mas a música era acusticamente agradável.
O sonho tinha cheiro, era alto e provelvelmente necessário para despertar como celular tocando embaixo do travesseiro.
Uma mosca na letra j do teclado.
Teclo jjj e agora ela pulou pra a tecla n, e agora espaço.
Na fronteira nos protegemos.

domingo, 7 de março de 2010

Ministério da Diversão e Entretenimento

A novidade, coitada, tem uma obrigação medonha de ser interessante o tempo todo até expirar.

Nem toda novidade me atrai. Imagino que ocorra o mesmo com as outras pessoas.

Sem saber, algumas pessoas financiam a novidade inútil ou incorretamente reciclada com vestígios do tosco todo ali impregnado.

A vida sempre foi em 3D, mas nunca foi sépia ou P&B.
A novidade para mim ainda está no passado.

Tem coisa mais bela do que alisar o cabelo com o ferro de passar?
Imagino como era quando a minha tia conta estes truques de beleza da década de 50 e 60.

Novidades cinematográficas, musicais, teatrais, científicas, todas estas contém a mesma pergunta e resposta para atividades humanas.

Há quem fale sobre o sexo das formigas. Estes estão extintos.
Não dá dinheiro, entende?

A novidade as vezes não é humana. Serve apenas para entreter os nossos próximos dias e horas de vida.

Por que não financiar a diversão? Diversão não é cultura, na maior parte das vezes.
Onde estará o Ministério da Diversão e Entretenimento?

Se passamos aqui, os próximos dias a trabalhar arduamente para pagar contas pela causa diversão, por que não criar este Ministério?

Estamos aqui pensando em fazer amor nos próximos minutos, rir, se apaixonar, odiar e "amar" de novo.

O roteiro ideal está a eterna novidade do romance de banca de jornal: "Sabrina".