domingo, 12 de dezembro de 2010
PARTE UM
...cada minuto é um show diferente. eu posso até não entender isso, eu posso até não concordar com isso, mas uma coisa eu vou te falar: eu aceito e continuo deslizando, quero manter as coisas do mesmo jeito. acho que é isto que estou dizendo. temos que manter a maré alta. o mar não recusa o rio. a ideia é manter como um estado permanente de partida e ficando sempre em não chegar. isso poupa apresentações e despedidas. a viagem não exige explicações, apenas de ocupantes, aonde vocês entram. é como se tivesse vindo a este planeta com uma caixa de lápis de cera. você pode conseguir uma caixa com 8 ou então com 16, mas o importante é o que você vai fazer com os lápis e com as cores que lhes são dadas. não se preocupe em desenhar dentro das linhas ou colorir fora delas. pode colorir fora delas, a cor sai da página. não me tranque! estamos velejando num oceano, não estamos presos em terra. isso eu garanto. onde você quer descer?
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
ORIGEM
Os últimos acontecimentos foram mediados, eu sei.
É a legitimidade da situação que nos colocou em contato subliminar.
Viu como nos vemos? Eu vi!
O cheiro do cigarro é agradável.
É o medo da confusão, sendo que você é a causa, e eu também. Nenhum é consequencia. Seguimos.
Espero você em algum lugar.
É a legitimidade da situação que nos colocou em contato subliminar.
Viu como nos vemos? Eu vi!
O cheiro do cigarro é agradável.
É o medo da confusão, sendo que você é a causa, e eu também. Nenhum é consequencia. Seguimos.
Espero você em algum lugar.
segunda-feira, 22 de novembro de 2010
NÃO LEIA
Não há felicidade e nem sono tranquilo sem que eu tenha notícias.
Todo aperto rasga tanto as ideias que prefiro olhar para o teto e achar que tenho alguma coisa.
Prá você não bastaria ter um ao outro.
E se você descobrir? Se descobrir que basta acreditar no outro para o rumo de tudo?
As nossas histórias são bem diferentes. Talvez você não entenda.
Aqui tudo é muito simples. Simples e bonito como um quadro imperfeito esquecido no sotão.
Não há conservas em relação ao tempo. Vamos agora?
Vamos ali num abraço nosso.
Se me execedi foi porque me entreguei de uma forma que me prejudica. Te facilita assim?
Eu havia esquecido como o óbvio funcionava.
Se quero a loucura não é apenas uma corrente que escolho para me amarrar que percebo que veio embutida desde muito cedo.
Não há o que fazer?
O que faço?
O sorriso informa que está tudo mal.
Você sente os recados aí do outro lado?
Não faça tamanho mal. Talvez você não queira.
Se dormir era o meu santo remédio, este agora foi sequestrado.
Todo aperto rasga tanto as ideias que prefiro olhar para o teto e achar que tenho alguma coisa.
Prá você não bastaria ter um ao outro.
E se você descobrir? Se descobrir que basta acreditar no outro para o rumo de tudo?
As nossas histórias são bem diferentes. Talvez você não entenda.
Aqui tudo é muito simples. Simples e bonito como um quadro imperfeito esquecido no sotão.
Não há conservas em relação ao tempo. Vamos agora?
Vamos ali num abraço nosso.
Se me execedi foi porque me entreguei de uma forma que me prejudica. Te facilita assim?
Eu havia esquecido como o óbvio funcionava.
Se quero a loucura não é apenas uma corrente que escolho para me amarrar que percebo que veio embutida desde muito cedo.
Não há o que fazer?
O que faço?
O sorriso informa que está tudo mal.
Você sente os recados aí do outro lado?
Não faça tamanho mal. Talvez você não queira.
Se dormir era o meu santo remédio, este agora foi sequestrado.
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
GUARDANDO TODAS AS PEDRAS
A agressividade não pode virar violência por mais que se pare de respirar.
Assumir todas as culpas é um bom princípio que sangra muito mais.
O invisível é a cor mais intensa que temos, já percebeu?
As vezes chorar arde. É aquela maquiagem que não saiu. É aquela lágrima que armou rota de fuga no momento errado.
Eu ainda queria toda esperança do mundo. O empurrão teve efeito de queda.
Tudo aqui é de verdade e você sabe.
O meu nariz cresce de sinceridade.
Eu não escrevi nada a lápis. Não tem internação.
Eu te vejo a todo o instante, assim como vejo o invisível.
Tão presente, tão forte.
Eu sei quando a gente se lembra de nós.
Se eu ainda fosse água...
Assumir todas as culpas é um bom princípio que sangra muito mais.
O invisível é a cor mais intensa que temos, já percebeu?
As vezes chorar arde. É aquela maquiagem que não saiu. É aquela lágrima que armou rota de fuga no momento errado.
Eu ainda queria toda esperança do mundo. O empurrão teve efeito de queda.
Tudo aqui é de verdade e você sabe.
O meu nariz cresce de sinceridade.
Eu não escrevi nada a lápis. Não tem internação.
Eu te vejo a todo o instante, assim como vejo o invisível.
Tão presente, tão forte.
Eu sei quando a gente se lembra de nós.
Se eu ainda fosse água...
sábado, 30 de outubro de 2010
CLIMA, TEMPO E DESASTRES
A natureza, numa pedagogia sinistra, parece exemplificar o que significam esses fenômenos que, em várias regiões do seu planeta, tenderão a provocar períodos de seca muito mais severos e outros com precipitações intensas.
A dor que nunca passa.
Hoje é essencial que todos conheçam os perigos, calculáveis ou não, que ameaçam o ser humano. Recalculando as minhas áreas de risco.
O risco é assumido, vivido, recusado; ele é estimado, avaliado, calculado.
Eu penso sobre a exaustão de nossos recursos.
A base para um novo desastre está sendo preparada.
A dor que nunca passa.
Hoje é essencial que todos conheçam os perigos, calculáveis ou não, que ameaçam o ser humano. Recalculando as minhas áreas de risco.
O risco é assumido, vivido, recusado; ele é estimado, avaliado, calculado.
Eu penso sobre a exaustão de nossos recursos.
A base para um novo desastre está sendo preparada.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
CALIBRE
As vezes dá medo sim. É como se eu estivesse caindo no momento pré-sono, mas eu não acordo porque já é vida real.
Não importa. Aperta, empurra, todos se manifestam da pior forma, só por dentro.
Eles não podem perceber.
É melhor ser transparente.
Não, não é.
Mas eu já fui, eu sou. Devo mudar.
Não importa. Aperta, empurra, todos se manifestam da pior forma, só por dentro.
Eles não podem perceber.
É melhor ser transparente.
Não, não é.
Mas eu já fui, eu sou. Devo mudar.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
O RIO NÃO RECUSA O MAR
A única certeza é que estamos navegando nestas placas continentais.
Circule a alternativa incorreta.
Aquele sonho do pulo global às 16 horas poderia melhorar as nossas relações: distâncias que criamos das coisas, pessoas e de nós. Todos juntos novamente com a nação bandeira branca.
O mau estar consta na pragmática das provas banais que propomos a tudo isso.
Satisfação e plenitude são medidas temporárias para a continuidade da missão planeta Terra.
Ainda devemos dinheiro ao dinheiro do dinheiro que existe a partir de uma ideia simples e banal.
O que você faria com estes papéis?
O estuário humano está longe.
Precisamos de um local limpo e calmo para crescer.
Circule a alternativa incorreta.
Aquele sonho do pulo global às 16 horas poderia melhorar as nossas relações: distâncias que criamos das coisas, pessoas e de nós. Todos juntos novamente com a nação bandeira branca.
O mau estar consta na pragmática das provas banais que propomos a tudo isso.
Satisfação e plenitude são medidas temporárias para a continuidade da missão planeta Terra.
Ainda devemos dinheiro ao dinheiro do dinheiro que existe a partir de uma ideia simples e banal.
O que você faria com estes papéis?
O estuário humano está longe.
Precisamos de um local limpo e calmo para crescer.
sexta-feira, 23 de julho de 2010
quarta-feira, 19 de maio de 2010
RÁDIO RELÓGIO
Um dia eu vou mostrar para você.
A partir deste dia você nunca mais me ameaçará com os conhecimentos profundos.
Só ficou profundo porque você não enxergou o raso.
Neste dia eu estarei com um vestido tom pequim pancromático. Um batom pequim.
O que era mais importante além de nós?
Ah sim, o maior segredo da humanidade. De onde ela veio?
A fecundação do universo.
Estrelas. Meteoros por aí. Espermatozóides do universo tentando achar alguma coisa.
Fecundação ao contrário.
A resposta está no fundo da xícara.
O pires é raso, entende?
O café compõe 71% da xícara.
Na órbita da xícara, a sua boca.
Em sua boca, bactérias e desejo.
Bactérias e desejo, responsáveis pela formação.
A verdade sobre o nascimento e outras verdades ignorantes.
A partir deste dia você nunca mais me ameaçará com os conhecimentos profundos.
Só ficou profundo porque você não enxergou o raso.
Neste dia eu estarei com um vestido tom pequim pancromático. Um batom pequim.
O que era mais importante além de nós?
Ah sim, o maior segredo da humanidade. De onde ela veio?
A fecundação do universo.
Estrelas. Meteoros por aí. Espermatozóides do universo tentando achar alguma coisa.
Fecundação ao contrário.
A resposta está no fundo da xícara.
O pires é raso, entende?
O café compõe 71% da xícara.
Na órbita da xícara, a sua boca.
Em sua boca, bactérias e desejo.
Bactérias e desejo, responsáveis pela formação.
A verdade sobre o nascimento e outras verdades ignorantes.
segunda-feira, 26 de abril de 2010
SOBRE NO MORE TEARS
Só funciona na letra da canção.
Mas confesso, as vezes as lágrimas secam como as veredas.
O que resta é a sensação de vão, seco e úmido.
Mofo.
Resultado: estamos adestrados.
A reclamação é perfeita para ensaiarmos o futuro lindo e brilhante.
Eu não faria diferente.
Tome toda ambição e vá.
Chegue lá e perceba que desejará voltar.
Não tem volta.
Daí você vai querer partir para o nada, como sabe, todas as suas atitudes são oito ou oitenta.
Deite.
Você foi sozinho para sentir-se finalmente em paz.
Paz para que?
Só se for para enterrar a sua alma ou o resto que você colocou a prova do suposto destino.
Guardei tudo no meu bolso.
Eu digo: pare e não pare. Fique em rotação.
Você é um astro.
Você é o homem atrás da cortina.
As vezes me dá uma sensação de vazio, mas prefiro que parta e volte no dia seguinte.
Preciso me proteger de você. Pode me envelhecer, me deixar com febre...pode me desidratar.
Mas confesso, as vezes as lágrimas secam como as veredas.
O que resta é a sensação de vão, seco e úmido.
Mofo.
Resultado: estamos adestrados.
A reclamação é perfeita para ensaiarmos o futuro lindo e brilhante.
Eu não faria diferente.
Tome toda ambição e vá.
Chegue lá e perceba que desejará voltar.
Não tem volta.
Daí você vai querer partir para o nada, como sabe, todas as suas atitudes são oito ou oitenta.
Deite.
Você foi sozinho para sentir-se finalmente em paz.
Paz para que?
Só se for para enterrar a sua alma ou o resto que você colocou a prova do suposto destino.
Guardei tudo no meu bolso.
Eu digo: pare e não pare. Fique em rotação.
Você é um astro.
Você é o homem atrás da cortina.
As vezes me dá uma sensação de vazio, mas prefiro que parta e volte no dia seguinte.
Preciso me proteger de você. Pode me envelhecer, me deixar com febre...pode me desidratar.
quarta-feira, 21 de abril de 2010
TERCEIRA PESSOA
Sergio Vaz diz: Enquanto eles capitalizam a realidade, eu socializo os meus sonhos.
Eles: sujeito oculto em bando na trama de um sistema "democrático" mundial.
A face invisível da terceira pessoa exerce um poder decisivo na quarta pessoa.
Nós sabemos que eles, o poder pararelo que pode ser público, privado ou pessoa física planeja e executa ações estratégicas da realidade, como nos fazem ver.
Do verbo to be, or not to be eu prefiro ser voz.
Oculta.
Mudar alguma coisa é transformar a crítica de botequim em ondas de pequenas mudanças.
Nos debatemos tanto em conversas intermináveis sobre a Palestina, Tibet e Somália que esquecemos de pensar em como mudar e aplicar o projeto piloto, em menor proporção na realidade local.
Eu declaro o fim dos debates, se fosse possível.
Eles não precisam mudar o mundo. Esse papel é nosso.
Estudiosos infiltrados em manifestações populares, jornalistas perguntando sobre a infraestrutura local, saúde e educação de zonas periféricas.
Respostas óbvias.
Ter para ser: o que?
Em menor proporção, um suposto lar ou meio de convívio. Como mudar as situações?
Saiba, elas não mudam.
Em sua tentativa de mudança, compartilhamento e socialismo de suas experiências, há sempre uma negação na contramão.
A ruptura virá com o tempo, mas não a mudança como se quer.
Os fatores implicam no fim e o fim justifica os meios.
Nós seremos os autores, sem reconhecimento.
Portanto, não esperemos créditos, confetes e tapinhas nas costas.
Eles não reconhecerão.
Se fizer alguma coisa, faça por nós.
Eles: sujeito oculto em bando na trama de um sistema "democrático" mundial.
A face invisível da terceira pessoa exerce um poder decisivo na quarta pessoa.
Nós sabemos que eles, o poder pararelo que pode ser público, privado ou pessoa física planeja e executa ações estratégicas da realidade, como nos fazem ver.
Do verbo to be, or not to be eu prefiro ser voz.
Oculta.
Mudar alguma coisa é transformar a crítica de botequim em ondas de pequenas mudanças.
Nos debatemos tanto em conversas intermináveis sobre a Palestina, Tibet e Somália que esquecemos de pensar em como mudar e aplicar o projeto piloto, em menor proporção na realidade local.
Eu declaro o fim dos debates, se fosse possível.
Eles não precisam mudar o mundo. Esse papel é nosso.
Estudiosos infiltrados em manifestações populares, jornalistas perguntando sobre a infraestrutura local, saúde e educação de zonas periféricas.
Respostas óbvias.
Ter para ser: o que?
Em menor proporção, um suposto lar ou meio de convívio. Como mudar as situações?
Saiba, elas não mudam.
Em sua tentativa de mudança, compartilhamento e socialismo de suas experiências, há sempre uma negação na contramão.
A ruptura virá com o tempo, mas não a mudança como se quer.
Os fatores implicam no fim e o fim justifica os meios.
Nós seremos os autores, sem reconhecimento.
Portanto, não esperemos créditos, confetes e tapinhas nas costas.
Eles não reconhecerão.
Se fizer alguma coisa, faça por nós.
segunda-feira, 12 de abril de 2010
Extrato de Nietzsche
"Convicção é crença de estar, em algum ponto do conhecimento, de posse da verdade absoluta. Esta crença pressupõe, então, que existam verdades absolutas; e, igualmente, que tenham sido achados os métodos perfeitos para alcançá-las; por fim, que todo aquele que tem convicções se utilize desses métodos perfeitos. Todas as três asserções demonstram de imediato que o homem das convicções não é o do pensamento científico; ele se encontra na idade da inocência teórica e é uma criança, por mais adulto que seja em outros aspectos. Milênios inteiros, no entanto, viveram com essas pressuposições pueris, e delas brotaram as mais poderosas fontes de energia da humanidade. Os homens inumeráveis que se sacrificaram por suas convicções acreditavam fazê-lo pela verdade absoluta. Nisso estavam todos errados: provavelmente nenhum homem se sacrificou jamais pela verdade; ao menos a expressão dogmática de sua crença terá sido não científica ou semicientífica. Mas realmente queriam ter razão, porque achavam que deviam ter razão. Permitir que lhes fosse arrancada a sua crença talvez significasse pôr em dúvida a sua própria beatitude eterna. Num assunto de tal extrema importância, a "vontade" era perceptivelmente a instigadora do intelecto. A pressuposição de todo crente de qualquer tendência era não poder ser refutado; se os contra-argumentos se mostrassem muito fortes, sempre lhe restava ainda a possibilidade de difamar a razão e até mesmo difamar a razão e até mesmo levantar o credo quia absurdum est (creio porque é absurdo)como bandeira do extremado fanatismo.
Não foi o conflito de opiniões que tornou a história tão violenta, mas o conflito da fé nas opiniões, ou seja, das convicções. Se todos aqueles que tiveram em tão alta conta a sua convicção, que lhes fizeram sacrifícios de toda espécie e não pouparam honra, corpo e vida para servi-la, tivessem dedicado apenas a metade de sua energia a investigar com que direito se apegavam a esta ou àquela convicção, por que caminham tinham a ela chegado: como se mostraria pacífica a história da humanidade!
Quanto mais conhecimento não haveria! Todas as cruéis cenas, na perseguição aos hereges de toda a espécie, nos teriam sido poupadas por duas razões:"
HUMANO, DEMASIADO HUMANO
Não foi o conflito de opiniões que tornou a história tão violenta, mas o conflito da fé nas opiniões, ou seja, das convicções. Se todos aqueles que tiveram em tão alta conta a sua convicção, que lhes fizeram sacrifícios de toda espécie e não pouparam honra, corpo e vida para servi-la, tivessem dedicado apenas a metade de sua energia a investigar com que direito se apegavam a esta ou àquela convicção, por que caminham tinham a ela chegado: como se mostraria pacífica a história da humanidade!
Quanto mais conhecimento não haveria! Todas as cruéis cenas, na perseguição aos hereges de toda a espécie, nos teriam sido poupadas por duas razões:"
HUMANO, DEMASIADO HUMANO
quarta-feira, 24 de março de 2010
SOULBLIÊR
Chovia.
Não encontrei o retorno e precisei estacionar.
Era leve, fácil.
Sombriamente entrei naquele lugar.
Uma vitrola talvez, mas a música era acusticamente agradável.
O sonho tinha cheiro, era alto e provelvelmente necessário para despertar como celular tocando embaixo do travesseiro.
Uma mosca na letra j do teclado.
Teclo jjj e agora ela pulou pra a tecla n, e agora espaço.
Na fronteira nos protegemos.
Não encontrei o retorno e precisei estacionar.
Era leve, fácil.
Sombriamente entrei naquele lugar.
Uma vitrola talvez, mas a música era acusticamente agradável.
O sonho tinha cheiro, era alto e provelvelmente necessário para despertar como celular tocando embaixo do travesseiro.
Uma mosca na letra j do teclado.
Teclo jjj e agora ela pulou pra a tecla n, e agora espaço.
Na fronteira nos protegemos.
domingo, 7 de março de 2010
Ministério da Diversão e Entretenimento
A novidade, coitada, tem uma obrigação medonha de ser interessante o tempo todo até expirar.
Nem toda novidade me atrai. Imagino que ocorra o mesmo com as outras pessoas.
Sem saber, algumas pessoas financiam a novidade inútil ou incorretamente reciclada com vestígios do tosco todo ali impregnado.
A vida sempre foi em 3D, mas nunca foi sépia ou P&B.
A novidade para mim ainda está no passado.
Tem coisa mais bela do que alisar o cabelo com o ferro de passar?
Imagino como era quando a minha tia conta estes truques de beleza da década de 50 e 60.
Novidades cinematográficas, musicais, teatrais, científicas, todas estas contém a mesma pergunta e resposta para atividades humanas.
Há quem fale sobre o sexo das formigas. Estes estão extintos.
Não dá dinheiro, entende?
A novidade as vezes não é humana. Serve apenas para entreter os nossos próximos dias e horas de vida.
Por que não financiar a diversão? Diversão não é cultura, na maior parte das vezes.
Onde estará o Ministério da Diversão e Entretenimento?
Se passamos aqui, os próximos dias a trabalhar arduamente para pagar contas pela causa diversão, por que não criar este Ministério?
Estamos aqui pensando em fazer amor nos próximos minutos, rir, se apaixonar, odiar e "amar" de novo.
O roteiro ideal está a eterna novidade do romance de banca de jornal: "Sabrina".
Nem toda novidade me atrai. Imagino que ocorra o mesmo com as outras pessoas.
Sem saber, algumas pessoas financiam a novidade inútil ou incorretamente reciclada com vestígios do tosco todo ali impregnado.
A vida sempre foi em 3D, mas nunca foi sépia ou P&B.
A novidade para mim ainda está no passado.
Tem coisa mais bela do que alisar o cabelo com o ferro de passar?
Imagino como era quando a minha tia conta estes truques de beleza da década de 50 e 60.
Novidades cinematográficas, musicais, teatrais, científicas, todas estas contém a mesma pergunta e resposta para atividades humanas.
Há quem fale sobre o sexo das formigas. Estes estão extintos.
Não dá dinheiro, entende?
A novidade as vezes não é humana. Serve apenas para entreter os nossos próximos dias e horas de vida.
Por que não financiar a diversão? Diversão não é cultura, na maior parte das vezes.
Onde estará o Ministério da Diversão e Entretenimento?
Se passamos aqui, os próximos dias a trabalhar arduamente para pagar contas pela causa diversão, por que não criar este Ministério?
Estamos aqui pensando em fazer amor nos próximos minutos, rir, se apaixonar, odiar e "amar" de novo.
O roteiro ideal está a eterna novidade do romance de banca de jornal: "Sabrina".
terça-feira, 26 de janeiro de 2010
É UM MODO DE SER NO SILÊNCIO
A textura da fitinha do nosso senhor do bonfim é sutíl, áspera e translúcida.
Todas essas cores me lembram algo que eu ainda não descobri, e também sinto que não tenho vontade alguma em descobrir o que querem dizer.
Elas são silenciosas num motivo stereo.
O vento é também silencioso. Calado e forte ele passa discretamente. Não avisa.
É uma daquelas visitas que as nossas mães odeiam. Por que não telefonaram antes?
Quando chega, não abre a porta. Arranca.
Não aceita o café. Derruba as xícaras, derrama o leite e espanta os cachorros.
Se fossemos mais silenciosos como os objetos, como a natureza e territórios tratados como objetos, perceberíamos o que marte quer dizer com todo o vazio silencioso.
A lua não inspiraria os músicos, obras cinematográficas e amantes supostamente amados. Ela, o objeto silencioso, explicaria aos objetos falantes que o silencio é a origem e o fim da suposta vida.
Vida falante é uma explosão acelerada de exageros.
Existe algo mais bonito do que ouvir a vida silenciosa em choque com ela mesma?
A chuva com o solo, o trovão, o vento com as árvores e todos aqueles que se tocam numa explosão possível de som, e quem sabe, cores.
As cores não têm som.
Mas hoje, todos os objetos falam.
O copo de danone, por exemplo: LEVE MAIS! Grátis 10g.
Aliás, alguns objetos gritam com cores e caracteres.
Eu, permaneço no modo falante, na maioria das vezes menos falante do que os meus companheiros falantes desejariam.
Evito o toque, o desastre natural da competição, do excesso de comprometimentos e da cota de alegria obrigatória que precisamos ter para finalmente chegar ao topo satisfação.
Sou apenas mais um objeto natural que tem sede.
Não falo pelas raízes.
Todas essas cores me lembram algo que eu ainda não descobri, e também sinto que não tenho vontade alguma em descobrir o que querem dizer.
Elas são silenciosas num motivo stereo.
O vento é também silencioso. Calado e forte ele passa discretamente. Não avisa.
É uma daquelas visitas que as nossas mães odeiam. Por que não telefonaram antes?
Quando chega, não abre a porta. Arranca.
Não aceita o café. Derruba as xícaras, derrama o leite e espanta os cachorros.
Se fossemos mais silenciosos como os objetos, como a natureza e territórios tratados como objetos, perceberíamos o que marte quer dizer com todo o vazio silencioso.
A lua não inspiraria os músicos, obras cinematográficas e amantes supostamente amados. Ela, o objeto silencioso, explicaria aos objetos falantes que o silencio é a origem e o fim da suposta vida.
Vida falante é uma explosão acelerada de exageros.
Existe algo mais bonito do que ouvir a vida silenciosa em choque com ela mesma?
A chuva com o solo, o trovão, o vento com as árvores e todos aqueles que se tocam numa explosão possível de som, e quem sabe, cores.
As cores não têm som.
Mas hoje, todos os objetos falam.
O copo de danone, por exemplo: LEVE MAIS! Grátis 10g.
Aliás, alguns objetos gritam com cores e caracteres.
Eu, permaneço no modo falante, na maioria das vezes menos falante do que os meus companheiros falantes desejariam.
Evito o toque, o desastre natural da competição, do excesso de comprometimentos e da cota de alegria obrigatória que precisamos ter para finalmente chegar ao topo satisfação.
Sou apenas mais um objeto natural que tem sede.
Não falo pelas raízes.
segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
IMPRESSO FECHADO
Estou buscando agressividade nas palavras como o sinal de um trovão.
Observo em todas as estações o comportamento da mesma natureza, mas nunca aprendo o vital, apenas digo que já sei.
Não há sinfonia que explique de forma mais clara, didática e objetiva tais manifestações mutantes e pontuais.
Abro mais uma lata de refrigerante e observo a chuva cair.
O que existe dentro daquela lata? É como furar o encanamento da parede.
É como furar a veia para coletar sangue no laboratório.
Vitamina B12 em baixa.
Fiz um poço no quintal e encontrei água.
Fizeram um buraco no mar para encontrar óleo preto.
Uma coceira padrão.
No centro da terra, a hipófise aponta o calor.
Nessas camadas todas ainda bate um coração, um para todos. E já é suficiente.
As vezes machucam o coração. Mas como a vingança é a nossa herança genética, exitem manifestações de ciúme, ameaças e até ataque de tremedeira, digno do feminino.
O grande segredo é não deixar.
Observo em todas as estações o comportamento da mesma natureza, mas nunca aprendo o vital, apenas digo que já sei.
Não há sinfonia que explique de forma mais clara, didática e objetiva tais manifestações mutantes e pontuais.
Abro mais uma lata de refrigerante e observo a chuva cair.
O que existe dentro daquela lata? É como furar o encanamento da parede.
É como furar a veia para coletar sangue no laboratório.
Vitamina B12 em baixa.
Fiz um poço no quintal e encontrei água.
Fizeram um buraco no mar para encontrar óleo preto.
Uma coceira padrão.
No centro da terra, a hipófise aponta o calor.
Nessas camadas todas ainda bate um coração, um para todos. E já é suficiente.
As vezes machucam o coração. Mas como a vingança é a nossa herança genética, exitem manifestações de ciúme, ameaças e até ataque de tremedeira, digno do feminino.
O grande segredo é não deixar.
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
MÉTODO
Eu gosto mesmo é do equívoco.
Confirmação de entrega na data errada. Provoque o pânico com a superioridade do lado oposto. Eles gritarão com você.
Escute e responda calmamente. Tal procedimento é padrão em todas as relações humanas duradouras. Assim ninguém mata ou morre tão cedo através de ferramentas alternativas de fogo, corte ou laser.
Confirmação de entrega na data errada. Provoque o pânico com a superioridade do lado oposto. Eles gritarão com você.
Escute e responda calmamente. Tal procedimento é padrão em todas as relações humanas duradouras. Assim ninguém mata ou morre tão cedo através de ferramentas alternativas de fogo, corte ou laser.
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