Recomeçar é o extermínio de si.
Não há qualificação do sentimento. Eu só sei sentir.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
domingo, 27 de março de 2011
PIRÂMIDES DOS PROCESSOS
Não há ruptura de justiça huma estabelecida em nossos tempos.
Precisamos de força para acordar amanhã, mesmo que não haja café.
São tantos prédios e nós qhe abafam a minha antiga leveza de resolver problemas e conflitos. Aqui dentro estamos em guerra. Acredito que você tenha percebido as minhas olheiras e sutil envelhecimento repentino.
Já sobre inspiração, disso nçao posso reclamar.
Agradeço imensamente a sua fragilidade de embrião, dna corrupto e o seu desvio de caráter elegante que me apresentou durante a nossa enorme convivência. É admirável saber que você não progrediu.
Eu esperava um pouco menos, mas atuei bem dizendo boa sorte, a única com quem você pode contar.
Outros incêndios podem acontecer.
Agora, como vem estas claridades? Por que se aproximam de mim?
Talvez eu sirva como um eterno choque em sua existência. O amor se confunde com razão e glória, lembre-se disso.
Cuidado com essa grande paixão sua por você, isso derrota a qualquer herói em fase de ascensão.
Quando repito boa sorte é ironia de minha parte e por isso peço desculpas como aquelas que você me pediu quando anunciou vossa partida.
As luzes continuam acesas. Quem é que vai pagar a conta.
Pare de incomodar os meus sonhos com seus pedidos de ajuda.
Precisamos de força para acordar amanhã, mesmo que não haja café.
São tantos prédios e nós qhe abafam a minha antiga leveza de resolver problemas e conflitos. Aqui dentro estamos em guerra. Acredito que você tenha percebido as minhas olheiras e sutil envelhecimento repentino.
Já sobre inspiração, disso nçao posso reclamar.
Agradeço imensamente a sua fragilidade de embrião, dna corrupto e o seu desvio de caráter elegante que me apresentou durante a nossa enorme convivência. É admirável saber que você não progrediu.
Eu esperava um pouco menos, mas atuei bem dizendo boa sorte, a única com quem você pode contar.
Outros incêndios podem acontecer.
Agora, como vem estas claridades? Por que se aproximam de mim?
Talvez eu sirva como um eterno choque em sua existência. O amor se confunde com razão e glória, lembre-se disso.
Cuidado com essa grande paixão sua por você, isso derrota a qualquer herói em fase de ascensão.
Quando repito boa sorte é ironia de minha parte e por isso peço desculpas como aquelas que você me pediu quando anunciou vossa partida.
As luzes continuam acesas. Quem é que vai pagar a conta.
Pare de incomodar os meus sonhos com seus pedidos de ajuda.
domingo, 13 de março de 2011
A LÓGICA DO TEMPO
Em busca de uma inteligência natural que respeite a desordem da coerência de súbita realidade que se é vista entre os nossos territórios. Nada além da atmosfera.
Cristovão preferia clássicos do rock para escutar no começo das noites de domingos para manter o seu semblante estático enquanto passava uma camisa para a segunda-feira.
Cristovão preferia clássicos do rock para escutar no começo das noites de domingos para manter o seu semblante estático enquanto passava uma camisa para a segunda-feira.
sexta-feira, 11 de março de 2011
MITO
Não inicio discurso algum desmerecendo as especíes das quais nunca pertenci.
Tem um cheiro de perda com característica de glória e muita saliva. Não bato no peito.
O aromatizador não é de graça para um ambiente sujo por origem.
Espero a lâmpada queimar para ter novas ideias.
Não há porta retrato com você ou casa vazia que me traga sentimento de necessidade.
Há muita vida logo após a janela, disso eu sei.
Ainda sei que me privo de tal vida da forma que me fazem ver, ela não é tão métrica como você acha.
Gostaria dizer o que realmente sei, mas meu saber é mero achar perto de sua certeza em relação aos fatos coisificados.
Meus cronometros data e hora se perderam no tempo linear e assim imagino que quando eu chegar a porta estará aberta.
Tem um cheiro de perda com característica de glória e muita saliva. Não bato no peito.
O aromatizador não é de graça para um ambiente sujo por origem.
Espero a lâmpada queimar para ter novas ideias.
Não há porta retrato com você ou casa vazia que me traga sentimento de necessidade.
Há muita vida logo após a janela, disso eu sei.
Ainda sei que me privo de tal vida da forma que me fazem ver, ela não é tão métrica como você acha.
Gostaria dizer o que realmente sei, mas meu saber é mero achar perto de sua certeza em relação aos fatos coisificados.
Meus cronometros data e hora se perderam no tempo linear e assim imagino que quando eu chegar a porta estará aberta.
quarta-feira, 2 de março de 2011
TODAS AS JANELAS ESTÃO LIVRES
Os movimentos na janela sugerem uma espécie de vida privada em meio aos ruídos pontuais da cidade. É fácil desejar uma paisagem artificialmente silenciosa.
A sede ainda perdura o caminho. Não há miragem, apenas a realidade que se quer enxergar por vital inocência. Fantasiar é preciso. Não se tranque.
Certos acidentes acontecem para te fazer sorrir logo em frente. Não há mal incurável.
Pule a janela ou tente se ver fora dela. Não é conselho. Estamos presos as janelas.
Não há faixa de pedestre na via dos sonhos. Já percebeu? Você foi atropelado.
As lâmpadas estão acesas, o que pode ser bom para controlar o seu medo nunca admitido.
Não jogue duro. Isso te fez mal há poucas horas. Não é conselho.
A sede ainda perdura o caminho. Não há miragem, apenas a realidade que se quer enxergar por vital inocência. Fantasiar é preciso. Não se tranque.
Certos acidentes acontecem para te fazer sorrir logo em frente. Não há mal incurável.
Pule a janela ou tente se ver fora dela. Não é conselho. Estamos presos as janelas.
Não há faixa de pedestre na via dos sonhos. Já percebeu? Você foi atropelado.
As lâmpadas estão acesas, o que pode ser bom para controlar o seu medo nunca admitido.
Não jogue duro. Isso te fez mal há poucas horas. Não é conselho.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
ODE AO GATO
Os animais eram
imperfeitos,
compridos de rabo, tristes
de cabeça.
Pouco a pouco foram se
compondo,
fazendo-se paisagem,
adquirindo pintas, graça, vôo.
O gato,
só o gato
apareceu completo
e orgulhoso:
nasceu completamente terminado,
anda sozinho e sabe o que quer.
O homem quer ser peixe e pássaro,
a serpente quisera ter asas,
o cachorro é um leão desorientado,
o engenheiro quer ser poeta,
a mosca estuda para andorinha,
o poeta trata de imitar a mosca,
mas o gato
quer ser só gato
e todo gato é gato
do bigode ao rabo,
do pressentimento à ratazana viva,
da noite até os seus olhos de ouro.
Não há unidade
como ele,
não tem
a lua nem a flor
tal contextura:
é uma coisa só
como o sol ou o topázio,
e a elástica linha em seu contorno
firme e sutil é como
a linha da proa
de uma nave.
Os seus olhos amarelos
deixaram uma só
ranhura
para jogar as moedas da noite.
Oh pequeno
imperador sem orbe,
conquistador sem pátria,
mínimo tigre de salão, nupcial
sultão do céu
das telhas eróticas,
o vento do amor
na interpérie
reclama
quando passas
e pousas
quatro pés delicados
no solo,
cheirando,
desconfiando
de todo o terrestre,
porque tudo
é imundo
para o imaculado pé do gato.
Oh fera independente
da casa, arrogante
vestígio da noite,
preguiçoso, ginástico
e alheio,
profundíssimo gato,
polícia secreta
dos quartos,
insígnia
de um
desaparecido veludo,
certamente não há
enigma
na tua maneira,
talvez não sejas mistério,
todo o mundo sabe de ti e pertence
ao habitante menos misterioso,
talvez todos acreditem,
todos se acreditem donos,
proprietários, tios
de gatos, companheiros,
colegas,
discípulos ou amigos
do seu gato.
Eu não.
Eu não subscrevo.
Eu não conheço o gato.
Tudo sei, a vida e seu arquipélago,
o mar e a cidade incalculável,
a botânica,
o gineceu com os seus extravios,
o pôr e o menos da matemática,
os funis vulcânicos do mundo,
a casaca irreal do crocodilo,
a bondade ignorada do bombeiro,
o atavismo azul do sacerdote,
mas não posso decifrar um gato.
Minha razão resvalou na sua indiferença,
os seus olhos tem números de ouro.
Pablo Neruda
imperfeitos,
compridos de rabo, tristes
de cabeça.
Pouco a pouco foram se
compondo,
fazendo-se paisagem,
adquirindo pintas, graça, vôo.
O gato,
só o gato
apareceu completo
e orgulhoso:
nasceu completamente terminado,
anda sozinho e sabe o que quer.
O homem quer ser peixe e pássaro,
a serpente quisera ter asas,
o cachorro é um leão desorientado,
o engenheiro quer ser poeta,
a mosca estuda para andorinha,
o poeta trata de imitar a mosca,
mas o gato
quer ser só gato
e todo gato é gato
do bigode ao rabo,
do pressentimento à ratazana viva,
da noite até os seus olhos de ouro.
Não há unidade
como ele,
não tem
a lua nem a flor
tal contextura:
é uma coisa só
como o sol ou o topázio,
e a elástica linha em seu contorno
firme e sutil é como
a linha da proa
de uma nave.
Os seus olhos amarelos
deixaram uma só
ranhura
para jogar as moedas da noite.
Oh pequeno
imperador sem orbe,
conquistador sem pátria,
mínimo tigre de salão, nupcial
sultão do céu
das telhas eróticas,
o vento do amor
na interpérie
reclama
quando passas
e pousas
quatro pés delicados
no solo,
cheirando,
desconfiando
de todo o terrestre,
porque tudo
é imundo
para o imaculado pé do gato.
Oh fera independente
da casa, arrogante
vestígio da noite,
preguiçoso, ginástico
e alheio,
profundíssimo gato,
polícia secreta
dos quartos,
insígnia
de um
desaparecido veludo,
certamente não há
enigma
na tua maneira,
talvez não sejas mistério,
todo o mundo sabe de ti e pertence
ao habitante menos misterioso,
talvez todos acreditem,
todos se acreditem donos,
proprietários, tios
de gatos, companheiros,
colegas,
discípulos ou amigos
do seu gato.
Eu não.
Eu não subscrevo.
Eu não conheço o gato.
Tudo sei, a vida e seu arquipélago,
o mar e a cidade incalculável,
a botânica,
o gineceu com os seus extravios,
o pôr e o menos da matemática,
os funis vulcânicos do mundo,
a casaca irreal do crocodilo,
a bondade ignorada do bombeiro,
o atavismo azul do sacerdote,
mas não posso decifrar um gato.
Minha razão resvalou na sua indiferença,
os seus olhos tem números de ouro.
Pablo Neruda
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
TARIFA
Tudo o que não quero guardo numa caixa.
O tempo passa e vai faltando espaço.
É grave.
É como se fosse um aterro sanitário. Tudo o que você não quer se deita no lixo que, vai embora. Vai embora e satura um lugar que se torna inabitável. Você estragou aquele lugar.
A caixa, física ou não também habita algum lugar da memória, da casa, do lixo espacial que sempre está a rodear nossos ouvidor. As palavras e os pensamentos voltam, assim como o lixo.
Volta e se vinga, afinal, você não resolveu, só escondeu. Jogou fora.
Penso que as nossas soluções para problemas tipicamente humanos possam um dia degradar a própria pele, os próprios filtros na caracteristica de um câncer que acaba aos poucos com você.
Torço para que não haja solução médica para o câncer devendo assim nos honrar de todas as nossas doenças acumuladas. Todas são respostas para o nosso invisível eu a nós mesmos.
Respostas breves, longas, a grafite, a tinta e as vezes com firma reconhecida. Elas apenas mostram alguma realidade profunda ou banal que ainda não queremos ver.
O tempo passa e vai faltando espaço.
É grave.
É como se fosse um aterro sanitário. Tudo o que você não quer se deita no lixo que, vai embora. Vai embora e satura um lugar que se torna inabitável. Você estragou aquele lugar.
A caixa, física ou não também habita algum lugar da memória, da casa, do lixo espacial que sempre está a rodear nossos ouvidor. As palavras e os pensamentos voltam, assim como o lixo.
Volta e se vinga, afinal, você não resolveu, só escondeu. Jogou fora.
Penso que as nossas soluções para problemas tipicamente humanos possam um dia degradar a própria pele, os próprios filtros na caracteristica de um câncer que acaba aos poucos com você.
Torço para que não haja solução médica para o câncer devendo assim nos honrar de todas as nossas doenças acumuladas. Todas são respostas para o nosso invisível eu a nós mesmos.
Respostas breves, longas, a grafite, a tinta e as vezes com firma reconhecida. Elas apenas mostram alguma realidade profunda ou banal que ainda não queremos ver.
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
O FUNDAMENTAL INVISÍVEL
Ninguém atravessa, ou todos, é uma fração linear incontrolável e amortecida pela pelúcia do vento.
Os critérios são poucos para a ficção do invisível.
Quando se faz o filme da própria vida, aos vinte e cinco anos de idade, pode-se acreditar num final feliz.
Adeus aos seus cabelos, a mão invisível que te acariciava. Amar aprisionando o outro como sinal da insegurança global.
Os critérios são poucos para a ficção do invisível.
Quando se faz o filme da própria vida, aos vinte e cinco anos de idade, pode-se acreditar num final feliz.
Adeus aos seus cabelos, a mão invisível que te acariciava. Amar aprisionando o outro como sinal da insegurança global.
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