sábado, 9 de maio de 2009

O TAL DO EU TE AMO

Não é: eu te amo.
Ninguém te ama.
Ou se adaptam ou se fascinam por você.

O fascinio é mais expressivo.
Ele que ativa o lubrificante do olhar que brilha.

Amor é palavra que preenche a lacuna vazia do teu roteiro.
É o programado do sentimento padrão que você nem raciocina antes de vomitar: eu te amo.

Aproveitando o silêncio oral é possível digerir mentalmente o que realmente é sentido pelo outro.

Não é amor.
O que é amor?
Ele dura, pula, é para sempre?
Alguém viveu o para sempre até o fim?
O para sempre não tem fim, e pelo que sei não somos tão imortais.

O agora é fascínio que equivale ao amor, só que a curto e médio prazo.
Ninguém é fascinante o tempo todo.

Ninguém te ama.