sábado, 29 de agosto de 2009

Por sorte eu perdi o texto que iria publicar.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

FELIZ, SEM FINAL FELIZ

Sem vontade alguma de assistir ao filme sugerido por ele.
Modos de macho um pouco suspeitos, mas tudo bem, é o novo target. Eles precisam de você.

A expressão "eles" como seres ocultos, é algo que me atrai de forma idiota.
Eles: a ordem e o progresso da população mundial!

"Eles" só querem fazer amor, como você, sonhar, com coisas previsíveis, como você.
Uma boa dose de ambição? Sim. Um pouco mais da boa dose. Mas, só querem viver bem, como você.

Florestas, Amazônia, Mato Grosso? Lá, eles só querem viver bem, como você.
Estradas, trens, metrôs, estádios, shoppings, eles querem e tem direito, como você.

Direito aos contos de fadas de cavalheiros e donzelas, aquele conto que você nunca viveu, e nunca irá viver.

Como você, no final do conto, "eles" se sentirão enganados e vítimas subornadas por outros "eles", que, como nós, estavam em busca de uma sobrevivência básica.

Com ou sem champignon, ninguém foi vencedor, brilhou mais, ou menos.
Ninguém "vence" na vida.
Qual é o adversário?
Eles? Ou você?

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

THRILLER

A "novidade, definitivamente, não está em Michael Jackson - nem nas Madonnas, nos Kakás ou nos Ronaldos -, mas no grau de demência a que o neoliberalismo conduziu a humanidade em seu conjunto. Deuses planetários vazios são ícones adorados por uma multidão planetária de fantasmas.

O bizarro balé do clipe Thriller, quem diria, é a própria metáfora do nosso mundo.

José Arbex Jr.

domingo, 9 de agosto de 2009

ADORNO

Não posso mais adubar.
Penso em acreditar na astrologia ou no meu instinto, na intuição furada que transborda erros nas esquinas do suposto viver.

Posso afirmar que ser sagitariana pode ser um pouco difícil.
Não falo por mim, falo por Clarice, Florbela e Edith. Estas e outras mulheres que passaram pela experiência do ser um abismo de felicidade.

Não apenas um bibelô, um adorno, mas mulheres que ousaram viver e arriscar olhar no espelho onde nada se enxerga.
Passaram para um lado que jamais conseguirão voltar, e não voltaram.
Foram e ninguém percebeu quando.

Quando falo de felicidade, falo de um sentimento ligeiro e intenso quando realmente o ser vive. A felicidade não acontece o tempo todo. É apenas uma falsa sensação de bem estar quando nos sentimos felizes o tempo todo.

É como se fosse um gole d'água em dias intensos de calor.

Está aqui, ainda dentro, a sede e a necessidade de um líquido ou qualquer paleativo que possa atender.
É a potência esquecida, presa num pote enferrujado no quartinho de bagunças.
Resolva e vá entender.

Se não entender, tente adubar.