segunda-feira, 22 de novembro de 2010

NÃO LEIA

Não há felicidade e nem sono tranquilo sem que eu tenha notícias.
Todo aperto rasga tanto as ideias que prefiro olhar para o teto e achar que tenho alguma coisa.

Prá você não bastaria ter um ao outro.
E se você descobrir? Se descobrir que basta acreditar no outro para o rumo de tudo?

As nossas histórias são bem diferentes. Talvez você não entenda.
Aqui tudo é muito simples. Simples e bonito como um quadro imperfeito esquecido no sotão.

Não há conservas em relação ao tempo. Vamos agora?
Vamos ali num abraço nosso.
Se me execedi foi porque me entreguei de uma forma que me prejudica. Te facilita assim?

Eu havia esquecido como o óbvio funcionava.
Se quero a loucura não é apenas uma corrente que escolho para me amarrar que percebo que veio embutida desde muito cedo.

Não há o que fazer?
O que faço?
O sorriso informa que está tudo mal.
Você sente os recados aí do outro lado?

Não faça tamanho mal. Talvez você não queira.
Se dormir era o meu santo remédio, este agora foi sequestrado.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

GUARDANDO TODAS AS PEDRAS

A agressividade não pode virar violência por mais que se pare de respirar.
Assumir todas as culpas é um bom princípio que sangra muito mais.
O invisível é a cor mais intensa que temos, já percebeu?

As vezes chorar arde. É aquela maquiagem que não saiu. É aquela lágrima que armou rota de fuga no momento errado.

Eu ainda queria toda esperança do mundo. O empurrão teve efeito de queda.

Tudo aqui é de verdade e você sabe.
O meu nariz cresce de sinceridade.

Eu não escrevi nada a lápis. Não tem internação.

Eu te vejo a todo o instante, assim como vejo o invisível.
Tão presente, tão forte.

Eu sei quando a gente se lembra de nós.

Se eu ainda fosse água...